segunda-feira, 1 de maio de 2017

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O legado de Paulo Freire para a Educação

Pedagogo morreu há vinte anos, no dia 2 de maio. Mas suas ideias seguem inspirando o ensino em todo o mundo


Por: Anna Tenório e Paulo Trigueiro




A turma inteira está sentada em cima de um tapete de lã, estendido do lado esquerdo da sala de aula. Thainá segura um pequeno cartão de papel guache. A janela desenhada na superfície chama a atenção da menina de 8 anos. Enquanto observa o desenho, letras de madeira estão dispostas no chão, todas embaralhadas.


Curiosa, a menina mexe as peças até encontrar a letra ‘J’, que vai formar a palavra em sua completude. À frente da menina, através de uma janela real, se avista a paisagem da mata fechada que denota a inacessibilidade do local. É em escolas como esta, na Zona Rural de Ipojuca, a mais de 45 km da Capital Pernambucana que as ideias de Paulo Freire mais são aplicadas.


Pela abordagem freiriana, é importante alfabetizar e ensinar as pessoas de acordo com sua própria realidade. Na escola Nossa Senhora da Soledade, a realidade das crianças são as vivências na roça. Lama na estrada de barro causada pela tempestade da noite anterior, coaxar de rãs, balouçar da cana-de-açúcar.


Por isso, a professora Cícera Araújo sempre faz referências à vida no campo. Para uma turma de alunos com idades diferentes como essa, a metodologia também traz bons resultados.


"Dá para trabalhar de forma interdisciplinar. Se eles têm galinheiros, por exemplo, fica mais fácil produzir atividades e interagir quando o tema é a galinha”, ressaltou. A perspectiva do pedagogo, contudo, não se limita a pensar a alfabetização. “Pode ser aplicado para biologia, por exemplo. Exploramos e aplicamos o conhecimento do cotidiano. Pescaria, plantações, frutas.” Para as crianças, é um mundo que se abre. Tudo sempre existiu, mas só agora pode ser representado e compreendido.


São as aulas externas que mais movimentam os pequenos. Sorriem enquanto aprendem sob o pé de acerola. Estreito e alto, tem galhos compridos que quase tocam o chão. As frutas mancham de vermelho o chão e as roupas das crianças. Adriely Monique, 11 anos, estuda na mesma sala da sua irmã, Emily Raísa, 8, e a ajuda a colher as acerolas, para participarem juntas da aula.


Elas vivem na roça desde que nasceram. Para Adriely, estudar sobre as suas próprias vivências é fundamental porque ela pode materializar o que estuda. “Em casa, falo o que vi aqui na aula e todo mundo sabe o que é.”


A cultura local também é estudada em sala de aula por eles. “Muitos dos livros são com conteúdos de outros estados ou da Capital. É importante que eles saibam sobre o que que permeia a história deles”, esclareceu Cícera. No último 19 de março, dia de São José, as crianças plantaram milho para falar tanto sobre a evolução da planta quanto para conhecer sobre a própria geografia da Zona Rural de Ipojuca e Escada, cidade vizinha e cujos limites se confundem com frequência.


Influência ontem e hoje


Fim dos anos 1950 e a Capital pernambucana sequer dispunha de uma Secretaria de Educação. Os estabelecimentos de ensino municipais, por consequência, também não existiam.


Recife, então, passou a testemunhar associações de moradores, clubes populares e até prédio de liga de dominó sendo transformados em escolas improvisadas, voltadas para alfabetização de adultos e à educação básica. A igreja e os grupos de esquerda eram os responsáveis pela mudança. Tinham criado o Movimento de Cultura Popular (MCP), com o ensino sendo um de seus tentáculos mais importantes. E passaram a efervescer culturalmente a Cidade.

“Muito da visão de educação e cultura era elitista na época. Era aquela ideia tradicional, da música clássica, que não atingia o povo. Recife passou a mudar quando o MCP passou a ver as coisas mais simples como cultura, também”, contextualizou o professor de História do IFPB Dimas Veras. Freire naturalmente se tornou um líder do braço educacional do MCP e sua teoria aplicada na prática da alfabetização.

As propostas de Freire eram confundidas com o marxismo, de acordo com Dimas. “A confusão era alimentada pela formação da Frente do Recife, progressiva, popular, que surgia naquele momento elegendo Miguel Arraes e Pelópidas Silveira, que apoiavam o MCP.

Mas na verdade, ele não era marxista, nunca falou a partir dos meios de produção e, sim, da cultura. Ainda por cima, estava no MCP por ligação à igreja e não aos grupos de esquerdas. Tinha um pensamento próprio.” Em 1964, o Sítio da Trindade, em Casa Amarela, uma das escolas do MCP, foi tomado por militares e uma fogueira improvisada em frente ao prédio consumiu o material didático que havia.

“Na época, havia uma polarização política semelhante à atual. Freire pensa numa educação libertadora, quer autonomia da classe mais baixa, quer fazer com que eles possam transformar a própria história, era tido como subversivo porque isso poderia mexer no status quo social”, avaliou o professor.

“A história se repete hoje, com Freire confundido por pessoas que não entendem que educação é importante em qualquer sistema. Mas, enquanto houver desigualdade, Paulo Freire vai continuar sendo um clássico”, finalizou Dimas, citando o pensamento do pedagogo.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Material Completo para o Exame da OAB

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Vários modelos de petição.

Tudo isso para ajudar você a se preparar e passar na OAB. 

E eu sei que você não tem todo tempo do mundo para se preparar, estudando com as provas anteriores e simulados você vai utilizar o seu tempo de forma mais eficiente possível. Você vai estudar apenas o que realmente cai nas provas! 


Como fazer uma boa redação!!


Você precisa fazer uma boa redação para um concurso?
Vai prestar Enem este ano?
Tem boas idéias?

Não perca esta oportunidade de passar na frente dos concorrente!!!

Dominar a arte da escrita é um trabalho que exige prática e dedicação. No entanto, conhecer seu lado teórico é muito importante. Aqui você encontra um resumo desta teoria com dicas de como fazer uma redação de qualidade. Aplique-a em seu trabalho mas não se esqueça: você precisará fazer a sua parte, isto é, escrever.

SIMPLICIDADE

Use palavras conhecidas e adequadas. Escreva com simplicidade. Para que se tenha bom domínio, prefira frases curtas. Amarre as frases, organizando as ideias. Cuidado para não mudar de assunto de repente. Conduza o leitor de maneira leve pela linha de argumentação.

CLAREZA

O segredo está em não deixar nada subentendido, nem imaginar que o leitor sabe o que você quer dizer. Evidencie todo o conteúdo da sua escrita. Lembre-se: você está comunicando a sua opinião, falando de suas idéias, narrando um fato. O mais importante é fazer-se entender.

OBJETIVIDADE

Você tem que expressar o máximo de conteúdo com o menor número de palavras possíveis. Por isso não repita ideias, não use palavras demais ou outras coisas que só para aumentem as linhas. Concentre-se no que é realmente necessário para o texto. A pesquisa prévia ajuda a selecionar melhor o que se deve usar.

UNIDADE

Não esqueça, o texto deve ter unidade, por mais longo que seja. Você deve traçar uma linha coerente do começo ao final do texto. Não pode perder de vista essa trajetória. Por isso, muita atenção no que escreve para não se perder e fugir do assunto. Eliminar o desnecessário é um dos caminhos para não se perder. Para não errar, use a seguinte ordem: introdução, argumentação e conclusão da ideia.

COERÊNCIA

A coerência (coesão) entre todas as partes de seu texto, é fator primordial para se escrever bem. É necessário que elas formem um todo. Para isso, é necessário estabelecer uma ordem para que as ideias se completem e formem o corpo da narrativa. Explique, mostre as causas e as consequências.
Exemplos: Obedecer uma ordem cronológica é um maneira de se acertar sempre, apesar de não ser criativa. Nesta linha, parta do geral para o particular, do objetivo para o subjetivo, do concreto para o abstrato. Use figuras de linguagem para que o texto fique interessante. As metáforas também enriquecem a redação.

ÊNFASE

Procure chamar a atenção para o assunto com palavras fortes, cheias de significado, principalmente no início da narrativa. Use o mesmo recurso para destacar trechos importantes. Uma boa conclusão é essencial para mostrar a importância do assunto escolhido. Remeter o leitor à ideia inicial é uma boa maneira de fechar o texto.

LEIA E RELEIA

Lembre-se, é fundamental pensar, planejar, escrever e reler seu texto. Mesmo com todos os cuidados, pode ser que você não consiga se expressar de forma clara e concisa. A pressa pode atrapalhar. Com calma, verifique se os períodos não ficaram longos, obscuros. Veja se você não repetiu palavras e ideias. À medida que você relê o texto, essas falhas aparecem, inclusive, erros de ortografia e acentuação.
Não se apegue ao escrito. Refaça se for preciso. Não tenha preguiça, passe tudo a limpo quantas vezes forem necessárias. No computador, esta tarefa se torna mais fácil. Faça sempre uma cópia do texto original. Assim você se sentirá à vontade para corrigir quanto quiser, pois sabe que sempre poderá voltar atrás.
Essas foram algumas dicas. 
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